Octavio Café

Meu irmão, que mora em Santa Catarina, veio nos visitar. Sua grande paixão é o café (até porque em SC só se serve chafé), então nada melhor do que tomar um café num lugar beeem bacana... o Octavio.

O projeto é bem diferente, por fora parece uma xícara. E tem um jardim com o que não podia faltar: vários pés de café plantados. A decoração é toda em tons de marrom, muito bonita, e logo que você entra dá de cara com uma parede cheia de grandes tubos com muuuitos grãos de café, de vários tipos. O pé direito é duplo, mas com uma passarela que leva aos toilettes, e assim que você sobe a escada e começa a andar por ela, lê no chão de madeira antiga a história do café, iluminada. Sentamos em umas poltronas que apesar de modernas, são confortáves (coisa rara em matéria de design hoje em dia).

Estávamos tomando nossos cafés, e de repente percebemos que algo na mesa se mexia... E daí descobrimos que abaixo da mesa de vidro na qual estávamos havia um projetor, mandando imagens o tempo todo para seu tampo. O que tornou a experiência mais diferente ainda: tomar café vendo um "cardápio" virtual em nossa mesa, com o que há de melhor no Octavio.

Pedi um Capuccino Tentação, que vem com pedaços de chocolate que vão se derretendo... uma delícia! E para acompanhar, uma tortinha de chocolate, que vem com uma torre de raspas maravilhoso! (Eu disse que era chocólatra!)

Dá uma passadinha pelo site e se estiver em Sampa, não deixe de visitar!

Octavio Café
Av. Brigadeiro Faria Lima, 2.996
0800 77 11 668

O Alecrim

Pra começar este blog, vou fazer uma homenagem ao seu nome. É claro que eu não saí inventando canções ou poesias sobre o alecrim, pois não tenho dom para tanto. Mas fiz uma pesquisa sobre esta maravilhosa erva, que aqui compartilho com vocês. Quem sabe agora você não se inspire para ter um vasinho do nosso rei em casa ou simplesmente resolva utilizá-lo em seu próximo churrasco?

O alecrim ou rosmaninho (Rosmarinus officinalis) é um arbusto originário da Costa do Mar Mediterrâneo. Devido ao seu aroma característico, os romanos designavam-no como rosmarinus, que em latim significa "orvalho do mar".

Para os romanos esta planta simbolizava o amor e a morte e por isto era plantada próximo à soleira das portas das casas. A igreja católica também o usava nos seus rituais, queimando-o como incenso.

Até hoje se diz que o alecrim é um excelente amuleto contra o "mal olhado".

Erva de um verde intenso, folhas espinhosas e sabor forte. Pertence à família das labiadas, é aromática e suas flores têm propriedades estimulantes. Floresce quase todo o ano e não necessita de cuidados especiais nos jardins.

Podem ser encontradas frescas ou desidratadas. O alecrim concentra mais seu sabor quando não está fresco. Neste caso, é recomendável usar uma quantidade menor. Tanto o ramo quanto suas folhas longas podem ser adicionadas às comidas. Excelente ingrediente para carnes, como cordeiro, frango assado, vitela, porco, carne vermelha, peixes, salsichas, lingüiças e batatas assadas.

Em churrascos, recomenda-se espalhar um bom punhado sobre as brasas do carvão aceso, perfumando a carne e difundindo um agradável odor no ambiente. Pode ser utilizado ainda em sopas e molhos.

Toda a planta exala um aroma forte e agradável. Utilizada com fins culinários, medicinais, religiosos, a sua essência também é utilizada em perfumaria, como por exemplo, na produção da água-de-colônia, pois contém tanino, óleo essencial, pinemo, cânfora e outros princípios ativos que lhe conferem propriedades excitantes, tônicas e estimulantes.

A sua flor é muita apreciada pelas abelhas produzindo assim um mel de extrema qualidade. Há quem plante alecrim perto de apiários, para influenciar o sabor do mel.

Pela reputação de estimular a memória, conta-se que estudantes gregos usavam ramos de Alecrim nos cabelos, quando submetidos a exames.

A-d-o-r-e-i! Quer saber mais? Clique aqui.

Oie...

De repente... vontade de fazer um blog.
Mas falar sobre o que? Sei lá! Sobre o que der na cabeça...
Mas qual o nome? Bom... essa é fácil: Alecrim.
Por que alecrim? Por vários motivos.

Primeiro por que o nome é lindo, a planta é linda, sua flor é azul (minha cor preferida) e o sabor que dá aos pratos, nem se fala...

Segundo, pelo aroma, que além de delicioso, traz boas sensações, boas lembranças, o mar para dentro de casa.

Terceiro, e mais importante, pelo menos no meu caso, porque ele me lembra a minha infância. Mas essa lembrança nada tem a ver com a descrição desta erva, mas sim por causa de uma música.
Sim, quando eu era pequena, na década de 80, morava em Brasília e todas as férias vínhamos passar na casa de meus avós, aqui em São Paulo. Sempre vínhamos de carro, pois minha mãe tem a mania de carregar muitas coisas, sempre! E durante essa viagem, que durava 12 horas, quando passávamos pelo meio de MG, havia períodos em que o rádio não funcionava. Daí, para que nós, os filhos, não ficássemos entediados, meus pais cantavam. E dentre tantas músicas do repertório durante a viagem, a minha preferida era: “Alecrim, alecrim dourado que nasceu no campo sem ser semeado...”. Quem não se lembra desta música?

E é disto que este blog vai tratar: de lembranças e sensações, desejos e conquistas, paixões e sonhos. Além de comidinhas (minha nova paixão) e bebidinhas (paixão antiga do meu marido).

Até!